Em 1849, Queimados foi palco de revoltas, Insurreição (usavam esse nome, mas o mesmo quer dizer revolta), que foi a favor da liberdade, ou seja, alforria (que era quando um proprietário de escravos libertava seus próprios escravos) dos negros escravizados nas províncias do Espirito Santo.
Ocorreu no período Imperial do Brasil.
Com o passar dos anos a população rica da Serra e do Espirito santo inteiro, tentava esconder o fato histórico. Assim diminuindo os negros e menosprezando a luta deles. Mas atualmente, muitas pessoas já sabem da revolta orquestrada pelos negros.
Hoje a revolta é reconhecida.
Nessa cidade sempre ocorreu fuga de escravos, só que, a insurreição do queimado foi algo tão grande que mais de trezentos negros participaram, saindo de fazenda em fazenda chamando os escravos para apoiarem no movimento.
Eles se rebelaram contra Frei Gregório José Maria de Bene, um Italiano, que havia chegado a cidade e queria construir uma igreja ,só que não tinha recursos para isso. Assim ele achou que poderia pedir ajuda aos escravos em troca da liberdade. Ou seja quem trabalhasse na construção da igreja, seria libertado.
Pessoas falam que ele não havia prometido "dar" a tal liberdade, e sim pedir aos senhores donos dos escravos que fosse dada a Alforria. Muitos consideram o Padre o verdadeiro defensor da liberdade.
Como estava muito atrasada a obra, os escravos não tinham muito tempo, trabalhavam em noites de lua cheia e feriado.
No dia da inauguração a alforria não chegou, foi quando se revoltaram. Os escravos durante cinco dias andavam nas fazenda próximas, obrigando as donos de escravos conceder-lhes alforria.
Igreja Pronta
A policia de Vitória e Rio de Janeiro, foi chamada para controlar a revolta, onde prendeu alguns rebeldes.
Os Principais lideres eram:
- Elisiário(o zumbi)- tornou-se uma lenda para os negros que sonhavam com a liberdade, e foi alcunhado como o “Zumbi da Serra”, em alusão ao herói do Quilombo dos Palmares.
- Francisco, o Chico Prego - ganhou estátua em uma praça no município da Serra, e seu nome batiza a Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
Estatua de Chico, hoje fica no meio de uma praça.
Pegaram a liderança e deixaram presos. Os outros eles levaram para o Pelourinho, onde apanharam tanto que contam a história que pedaços de seus corpos caiam no chão e os cachorros comiam.
Carlos, um dos liderem que fora pego, conseguiu fugir. O Elisiário era mandingueiro também conseguiu. Já Chico Prego e João da Viuvá foram assassinados. Chico Prego em frente a igreja Nossa Senhora Imaculada da Conceição na Serra, e João em Queimados mesmo. Depois de mortos foram esquartejados e distribuídos, para mostra a população o que aconteceria se acontecesse novamente.
